Contracepção de emergência: entenda uso de DIU de cobre nesse caso

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), a contracepção de emergência consiste no uso do método de prevenir uma gravidez indesejada em até 120 horas após a relação sexual desprotegida. Uma das possibilidades que a mulher pode buscar é o DIU de cobre. A seguir, entenda mais sobre o assunto!

Quando colocar o dispositivo

Naira Scartezzini Senna, ginecologista e obstetra, explica que o DIU de cobre pode ser um método de contracepção de emergência quando há relação sexual sem proteção, como a camisinha. No entanto, deve-se prestar atenção para até quando o médico pode inseri-lo.

Como dito anteriormente, o DIU de cobre é efetivo para prevenir uma gravidez indesejada caso ele entre no organismo feminino em até cinco dias após a ovulação. “Todavia, é muito difícil a mulher saber exatamente quando foi esse momento. Logo, a recomendação geral passa a ser que ele seja colocado em até cinco dias após a relação sexual desprotegida”, informa Dra. Naira.

Por que DIU de cobre pode ser método de contracepção de emergência?

Ainda de acordo com a especialista, o dispositivo torna-se um método de contracepção de emergência porque ele impede que o espermatozoide fecunde o óvulo. Além disso, o DIU de cobre também é útil para impedir que, caso o gameta feminino tenha sido fecundado, ele não consiga ser implantado na parede do útero e, consequentemente, a gravidez aconteça.

DIU de cobre e pílula do dia seguinte: entenda as diferenças

Em suma, o DIU de cobre consiste em um dispositivo não hormonal, em que o especialista o insere por meio de um procedimento médico. Já a pílula do dia seguinte é uma contracepção de emergência que se utiliza de hormônios para evitar a gravidez indesejada. Além disso, é fácil encontrá-la na farmácia sem prescrição médica, embora recomenda-se que a figura feminina receba orientação de um especialista.

Ainda de acordo com Naira, ainda que o DIU de cobre seja eficiente para a prevenção da gestação indesejada, é mais difícil usá-lo. Em outras palavras, é necessário que a mulher esteja com os exames em dia bem como ela precisa ter acesso à atendimento médico especializado para, enfim, colocá-lo.

“Para inserção do DIU, é preciso de um papanicolau da paciente de menos de um ano e de um ultrassom transvaginal também de menos de um ano. Dessa forma, o dispositivo torna-se um método de contracepção de emergência muito pouco acessível”, finaliza a especialista.

Fonte:

  • Dra. Naira Scartezzini Senna, ginecologista e obstetra;

Referências:

MATÉRIA NA ÍNTEGRA: Contracepção de emergência: entenda uso de DIU de cobre nesse caso (vitat.com.br)

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